QUÍMICA EXPERIMENTAL UMA ABORDAGEM
ALTERNATIVA
(José Carlos da Silva)*
É notório o fato das experimentações despertarem um forte interesse entre os alunos nos diversos níveis de escolarização, desvendando a crença que Ciências é maçante, abstrata e praticamente impossível de ser
entendida. Um dos grandes desafios atuais no ensino de química é construir uma ponte entre o que é ensinado e o cotidiano dos alunos. A enorme distância entre esses dois elos gera uma apatia entre os alunos e a ciência química, o que constitui uma grande dificuldade para que a aprendizagem realmente seja significativa. Por isso é interessante encontrar formas para tornar o aprendizado mais agradável e, que este, seja incorporado ao cotidiano do aluno e esteja ao alcance de todos. Com este objetivo de produzir conhecimento, incentiva o estudante a dar prosseguimento em seus estudos e sua aplicabilidade do cotidiano.
Há inúmeras discussões e trabalhos sobre este tema. Penso que o ponto de partida para diminuirmos essa distância e apatia, é o ensino de forma participativa, contextualizada e de fácil compreensão, utilizando para tal, pequenos desafios que permitam avanços graduais. A inclusão de protótipos e experimentos com materiais alternativos de baixo custo, instiga os alunos a se envolverem no desvendamento e aprofundamento, cada vez mais nos conteúdos ensinados, além de perceber que é possível fazer experimentos sem a necessidade de grandes investimentos ou equipamentos, exigindo apenas criatividade e agilidade na seleção e elaboração dos mesmos.
Assim, o objetivo das atividades experimentais deverá ser o de eliminar o bloqueio das preconcepções alternativas, para possibilitar a aquisição das concepções cientificamente corretas, promovendo assim, uma mudança conceitual que permita ao aluno participar ativamente na sociedade tomando decisões com
consciência de suas consequências.
As atividades experimentais com materiais alternativos, no curso de Formação de Docentes, têm como finalidade sanar algumas dificuldades dos alunos durante suas docências, nas aulas de introdução à Ciências, quando da necessidade de explicar fenômenos, sendo que as escolas das séries iniciais, onde os mesmos estarão atuando, não possuem laboratórios de ciências bem como reagentes.
Neste trabalho, serão utilizados materiais alternativos ou reagentes comuns presentes no dia a dia, sempre tendo o cuidado com a segurança, o descarte e a maneira correta de utilização, bem como, com clareza das ações a serem desenvolvidas e os objetivos a serem alcançados.
O conteúdo básico a ser trabalhado é soluções com enfoque na compreensão do conceito e suas aplicações, considerando os diferentes tipos de concentrações de soluções presentes no cotidiano e, também ao fato que esse é desenvolvido no 4º ano do curso de formação de docentes. O objetivo e colocar os alunos em contato direto com os experimentos para que além dos propostos, surjam novas práticas, novas interpretações e até mesmo adaptações diante do conteúdo a ser trabalhado.
Neste aspecto, as oficinas constituem a melhor forma de trabalho e os temas a serem desenvolvidos complementam ou completam o conhecimento/conteúdo ministrado.
* Professor efetivo de química do Colégio Estadual Nilo Cairo.
Este é um trabalho que tem como objetivo utilizar materiais alternativos para aprender e entender química. Aproveitem!!!!
ResponderExcluirExcelente oportunidade de aprendizagem!
ResponderExcluirO projeto está sendo desenvolvido de forma plena e satisfatória. Observa-se que o interessante é a participação efetiva dos alunos e demais envolvidos.
ResponderExcluirFico cada vez mais feliz com a participação e o envolvimento da comunidade escolar nesse projeto, onde cada atividade é desenvolvida com tanta aplicação de cada um dos cursistas
ResponderExcluirAira Fortuna 9ºc São José
ResponderExcluirGostei dos diferentes materiais para observar as reações químicas de cada atividade!!