domingo, 29 de junho de 2014

A IMPORTÃNCIA DE EXPLICAR A CIÊNCIA DE MODO ACESSÍVEL A TODOS


A curiosidade é a porta de entrada para o mundo maravilhoso das ciências. De simples perguntas a questionamentos complexos, as pessoas buscam entender o que veem. Por isso, colocar o conhecimento científico ao alcance de todos os públicos-alvo é uma tarefa nobre daqueles que se dedicam a ela, para que as pessoas que perguntam não fiquem apenas com a impressão de que tudo é magia, afinal, tudo é ciência.


Uma boa semana a todos é o que desejamos.
(Arte: Brace)


quinta-feira, 26 de junho de 2014

SUPER INTERESSANTE

10 fenômenos naturais muito interessantes


De pedras que deslizam sozinhas a pilares de luz, a natureza é surpreendente





Caranguejos aos milhares, pedras que se movem sozinhas e nuvens incríveis. O mundo é cheio de surpresas. Veja 10 fenômenos naturais que são muito interessantes.

RACHADURAS NAS PAREDES DO UNIVERSO





Depois do céu, tem outro céu. Sem estrelas. Se você voar alto o bastante, uma hora sai da Via Láctea. As estrelas vão ficar lá embaixo, confinadas em braços espirais. Mas ainda vai existir um céu, e ele será pontilhado de galáxias. E depois desse céu, tem outro céu. Sem galáxias.


domingo, 22 de junho de 2014

SUBSTÂNCIAS PURAS

DISTINÇÃO ENTRE AS SUBSTÂNCIAS PURAS

Segundo a IUPAC


A União Internacional de Química Pura e Aplicada editou este esquema (que traduzimos) que diferencia as diversas substâncias puras, as quais se classificam inicialmente em simples ou elementares (formadas por um só elemento químico) e compostas (onde aparecem dois ou mais elementos em sua composição). Num segundo nível de distinção, as substâncias puras compostas de um só elemento se dividem em atômicas e moleculares. As substâncias atômicas corresponderiam a espécies moleculares que contém apenas um átomo. Já as substâncias compostas se dividem em moleculares ou iônicas, conforme o tipo de ligação existente (covalente ou iônica, respectivamente).

 
É uma boa compreender bem este diagrama.


ESCALA DE pH


Em 1909, um bioquímico dimarmaquês, Søren Peder Lauritz Sorensen (1868-1939) estabeleceu uma definição para expressar a concentração de íons hidrogênio em solução aquosa: pH = - log[H+], evitando com isso o uso de números muito pequenos, cheios de zeros à esquerda.   
Analogamente, pOH = - log[OH-]. Com base no chamado produto iônico da água (Kw), que já havia sido determinado anos antes:
[H+] x [OH-] = 1,008 x 10-14 (~1 x 10-14) a 25oC
ao aplicar a definição de Sorensen, temos:
log {[H+] x [OH-]} = log 1 x 10-14
log[H+] + log[OH-] = -14
- pH - pOH = -14.
Por fim,    pH + pOH = 14.



O gráfico desta postagem mostra como as concentrações de H+ e de OH- variam inversamente em uma solução aquosa, pois o produto delas deve ser 10-14 a 25oC. Com o emprego do indicador tornassol, se houver predominância de íons H+, o indicador assume a cor vermelha, e diz-se que a solução é ácida. Caso haja predominância de íons OH-, a cor do indicador passa a ser azul, e a solução é alcalina ou básica. A neutralidade corresponde ao pH 7, pois [H+] = [OH-].



EQUILÍBRIO QUÍMICO

EQUILÍBRIO CO2 - HIDROGENOCARBONATO - BICARBONATO

É importante conhecer

A justificativa à afirmação acima se baseia em fatos como:
a) Os pares CO2/HCO3- e HCO3-/CO32- são sistemas tampão que existem na natureza em inúmeras situações e fluidos biológicos, como o sangue humano;
b) A dissolução de uma maior quantidade de CO2 nos mares tende a acidificar as águas, colocando em risco formas de vida dependentes de cálcio como os corais e organismos que têm conchas;
c) Os carbonatos minerais naturais como calcita (CaCO3) e magnesita (MgCO3) só existem na medida em que o chamado "ambiente de deposição" da jazida é alcalino. Em contato com ácidos decompõem-se liberando CO2;
d) Os comprimidos efervescentes contêm carbonato/hidrogenocarbonato e um ácido (geralmente o cítrico) no estado sólido; ao entrar em contato com a água, o ácido decompõe os carbonatos produzindo CO2.

Esses fatos não são os únicos, mas são suficientes para compreender a importância deste equilíbrio em nossa vida, e o emprego frequente deste tema em provas de Química e Biologia.
A pressão atmosférica o CO2 é pouco solúvel em água, a solução saturada a 25oC contém 0,05 mol/L (2,2 g/L). Praticamente todo o CO2 está na forma original, e uma pequena fração é convertida em ácido carbônico (H2CO3), pois o CO2 é um óxido ácido, formado por não metais:
CO2 + H2O
H2CO3

Acompanhemos a figura. A medida que se adiciona base forte como NaOH, o pH sobre e começa a neutralização do primeiro H ionizável do ácido carbônico:
H2CO3 + OH-  
  HCO3-  +    H2O

Forma-se o íon hidrogenocarbonato, mais conhecido como bicarbonato. 
Em pH em torno de 8,2, temos apenas íons HCO3- (veja a figura). A adição de mais NaOH começa a gerar uma mistura de HCO3- e CO32- (íons carbonato):
HCO3- + OH-   CO32- + H2O

Em pH a partir de ~12 somente o CO32- aparece em quantidades significativas.
Esta postagem é uma adaptação do original publicado pela página parceira de Planeta Bio, Química Analítica Qualitativa Inorgânica UFRJ.

MARAVILHAS DA QUÍMICA


Um toque de humor




RELÓGIOS ÁCIDO-BASE



Lembrando do conceito sobre o pH, podemos olhar estes divertidos relógios de parede e perceber que certas horas do dia são ácidas, neutras ainda alcalinas... Nessa "lógica" que motivou a concepção destes produtos vendidos por empresas norte-americanas para os aficionados por química e áreas afins, as manhãs e as noites são alcalinas, e as madrugadas e tardes são ácidas. Dois horários são "neutros": 7 h da manhã e 19 h (7 da noite). Enfim, é um emprego muito criativo do conceito de acidez-basicidade.


sábado, 21 de junho de 2014

NOME DOS ELEMENTOS

Variedade de nomes dos Elementos 



Ao longo dos séculos, desde a antiguidade remota, a partir das primeiras sociedades organizadas, as substâncias utilizadas receberam nomes para identificá-las.Algumas delas, reconhecidas a partir do século 18 como elementos químicos, foram amplamente utilizadas desde a pré-história e seus nomes persistiram na nomenclatura química. As tabelas abaixo indicam a variedade de nomes que foram dados aos elementos e sua motivação.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

DESCARTE DE RESÍDUOS

Substâncias que podem ser jogadas na pia ou no lixo

      1. RESÍDUOS QUE PODEM SER DESCARTADOS DIRETAMENTE NA PIA

  •    Em geral, podem ser descartados diretamente na pia (após diluição-100x e  sob água corrente) os compostos solúveis em água (pelo menos 0,1g ou 0,1ml/3 ml de água) e com baixa toxicidade. Para os orgânicos é preciso que também sejam facilmente biodegradáveis. Quantidade máxima recomendável: 100 g ou 100 ml, por ponto,por dia.


  •    Compostos com PE <50 sup="">o
C não devem ser descartados na pia, mesmo que extremamente solúveis em água e pouco tóxicos


  •     Misturas contendo compostos pouco solúveis em água, em concentrações abaixo de 2% podem ser descartadas na pia

  •  Alguns compostos que podem ser descartados diretamente na pia:

    ATENÇÃO:
    •   Considerar sempre a toxicidade (aguda e crônica), inflamabilidade e reatividade, além da quantidade e concentração, obviamente.
    •    Compostos com características ácido-base pronunciadas (pH < 6 ou pH > 8) deverão ser neutralizados antes do descarte
    •     Compostos com odor forte devem ser neutralizados/destruídos, diluídos pelo menos 1000 vezes com água e depois descartados sob água corrente
      
    Orgânicos
    •  Álcoois com menos de 5 carbonos
    • Dióis com menos de 8 carbonos
    • Glicerol
    • Açúcares
    •   Aldeídos alifáticos com menos de 7 carbonosAmidas : RCONH2 e RCONHR c/menos de 5 carbonos
    • RCONR2 c/ menos de 11 carbonos


    • Aminas alifáticas com menos de 7 carbonos


    • Ácidos carboxílicos com menos de 6 carbonos e seus sais de NH4+, Na+  e K+


    • Ésteres com menos de 5 carbonos


    • Cetonas com menos de 6 carbonos



       Inorgânicos
    •   Cátions:  Al(III), Ca(II), Cu(II), Fe(II), Fe(III), Li(I), Mg(II), Na(I), NH4+, Sn(II), Sr(II), Zn(II), Zr (II)
    •   Ânions: BO33- , B4O72-, Br-, CO32-, Cl-, HSO3-, I-, NO3-, SO42-, SCN-, SO32-, OCN-
    • OBS: apesar do fosfato (PO43-) não ter toxicidade pronunciada seu descarte na pia deve ser encarado com muito cuidado por seu potencial eutrofizante nos corpos d’água.
      
    Materiais assemelhados a resíduos domésticos
    •    Compostos com DL50 > 500 mg/Kg, não inflamáveis ou reativos, toxicidade crônica baixa.
      
    2.  ALGUNS COMPOSTOS QUE PODEM SER DESCARTADOS NO LIXO

    Orgânicos: 


    •     Açúcares, amido, aminoácidos e sais de ocorrência natural ácido cítrico e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH4); ácido lático e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH4)


    •   Inorgânicos:
    •     Sulfatos, fosfatos, carbonatos: Na, K, Mg, Ca, Sr, Ba, NH4
    •     Óxidos: B, Mg, Ca, Sr, Al, Si, Ti, Mn, Fe, Co, Cu, Zn
    •     Cloretos: Na, K, Mg
    •     Fluoretos: Ca


    •     Boratos: Na, K, Mg, Ca


    Outros materiais de laboratório não contaminados com produtos químicos perigosos:
    •    Adsorventes cromatográficos: sílica, alumina, etc.
    •    Material de vidro.
    •     Papel de filtro.
    •     Luvas e outros materiais descartáveis.

    SÍMBOLOS DOS ELEMENTOS III


    A Geografia empresta seus nomes à Química!





    Nesta nova postagem da série, que retificamos devido a um erro, vemos que muitos dos nomes dos elementos da Tabela Periódica provêm de cidades, regiões ou países em que eles foram descritos pela primeira vez, ou se relacionam aos locais onde nasceram seus descobridores. Na postagem anterior vimos que Berílio, Magnésio, Estrôncio e Frâncio são derivados de nomes de cidades ou de regiões geográficas específicas. Agora, apresentamos 12 novos elementos cujos nomes também são derivados de nomes geográficos. É de se notar que alguns desses elementos são radioativos e fabricados artificialmente. 


    Acesse: https://www.facebook.com/QualitativaInorgUfrj

    SÍMBOLOS DOS ELEMENTOS II

    De onde vêm os nomes dos elementos químicos?



    Nesta postagem mostramos os símbolos dos metais alcalinos e alcalino-terrosos e as origens  desses símbolos, que também é a do nome do elemento. As origens  são variadas, mas predominam as de origem latina. Agora, alguns esclarecimentos adicionais:

    Litio - ele foi descoberto primeiramente em minerais sólidos, em contraste ao sódio e ao potássio, descobertos em organismos vivos
    Sódio - a soda natural provavelmente se refere ao carbonato de sódio.
    Potássio - cinza queimada ou calcinada contém carbonato de potássio.
    Rubídio e Césio - seus nomes evocam as cores no ensaio de chama desses elementos, e foi assim que eles foram descobertos (espectroscopia). O césio foi o primeiro elemento descoberto dessa forma.
    Frâncio - país em que foi descoberto (1939).
    Berílio - além da origem sânscrita, tem-se ainda o latim beryllos, relativo a berilo, um mineral do elemento (Al2Be3(SiO3)6).
    Magnésio - o nome do elemento manganês tem a mesma origem do nome desse metal.
    Cálcio - CaO já era usado em construção no Império Romano.
    Estrôncio - na região de Strontian foi descrito a estroncianita, quimicamente carbonato de estrôncio (SrCO3)
    Bário - seu significado se aplica bem ao sulfato (BaSO4), chamado barita.
    Rádio - seu nome é uma alusão à sua radioatividade, e foi dado pelo casal Curie.

    SÍMBOLOS DOS ELEMENTOS


    Algumas peculiaridades




    Desde o tempo dos alquimistas os elementos químicos conhecidos já eram
    representados por símbolos. Por exemplo: o ouro era identificado pelo símbolo
    do Sol e a prata pelo símbolo da Lua. Atualmente adota-se o método de J. J.
    Berzelius, sugerido em 1811. Os símbolos são adotados internacionalmente.
    Qualquer que seja a língua ou alfabeto o símbolo é o mesmo, ou seja, a
    simbologia química é universal.
    O símbolo químico é composto por uma letra inicial, maiúscula, do seu nome
    ( geralmente de origem latina) seguida, quando necessário, de uma segunda
    letra minúscula também presente no nome. Acontece que alguns elementos
    têm símbolos que nada tem a ver com a palavra que os designa em português.
    Isso porque o nome que usamos não é de origem latina ou sofreu muitas
    modificações em relação a palavra original. Alguns exemplos são dados na
    figura desta postagem, mas cabe destacar que a lista não é exaustiva.
    Pensemos no enxofre, cujo símbolo é S devido à sulphur. Outro ponto é que o
    símbolo do tungstênio não vem de uma palavra latina, mas do alemão wolfram.
    Disponível: https://www.facebook.com/QualitativaInorgUfrj

    terça-feira, 17 de junho de 2014

    ELEMENTOS QUÍMICOS NA DIETA HUMANA

    ESSENCIALIDADE DE ELEMENTOS QUÍMICOS NA DIETA HUMANA
    Saiba mais



      Dos 118 elementos conhecidos, os 19 assinalados em púrpura são absolutamente indispensáveis na nossa dieta.  Esses elementos — chamados essenciais — estão concentrados nos quatro primeiros períodos da Tabela Periódica. Alguns outros elementos são essenciais para grupos de organismos específicos. Por exemplo, o boro é essencial para o crescimento de plantas, o bromo é amplamente presente em organismos marinhos, e o tungstênio é essencial para alguns tipos de micro-organismos.
      O que torna um elemento “essencial”? Por definição, um elemento é dito essencial quando é indispensável à manutenção da vida daquele organismo, e a sua ausência leva à morte. Em uma acepção mais ampla, um elemento é considerado essencial quando a deficiência dele causa problemas no desenvolvimento de alguma funcionalidade daquele organismo, e cuja suplementação diária na alimentação previne os efeitos negativos de sua deficiência.

    Referência: Bruce Averill and Patricia Eldredge, General Chemistry: Principles, Patterns, and Applications, v. 1, cap. 1.8, Flat World Knowledge, 2013.


    segunda-feira, 16 de junho de 2014

    RESÍDUOS DE LABORATÓRIO

    Descarte de Resíduos



    I. Definições

    Resíduos: são materiais considerados sem utilidade por seu possuidor.

    Resíduos Perigosos
    "São todos os resíduos sólidos, semi-sólidos e os líquidos não passíveis de tratamento convencional, resultantes da atividade industrial e do tratamento convencional de seus efluentes líquidos e gasosos que, por suas características, apresentam periculosidade efetiva e potencial a saúde humana, ao meio ambiente e ao patrimônio publico e privado, requerendo cuidados especiais quanto ao acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição". Fonte: FEEMA/PRONOL DZ 1311.

    Resíduos de Alta Periculosidade
    "São os resíduos que podem causar danos a saúde humana, ao meio ambiente e ao patrimônio publico e privado, mesmo em pequenas quantidades, requerendo cuidados especiais quanto ao acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição. Em geral, são compostos químicos de alta persistência e baixa biodegradabilidade, formados por substancias orgânicas de alta toxidade ou reatividade, tais como: bifenilas policloradas (PCBs) - puros ou em misturas concentradas; trifenilas policloradas (PCTs) - puros ou em misturas concentradas; catalisadores gastos, não limpos, não tratados; solventes em geral; pesticidas (herbicidas, fungicidas, acaricidas, etc.) de alta persistência; sais de cianato, sais de nitritos; ácidos e bases; explosivos; cádmio e seus compostos; mercúrio e seus compostos; substancias carcinogênicas" (FEEMA/PRONOL DZ 1311). Fonte: Vocabulário Básico de Meio Ambiente (FEEMA, 1990).
                De acordo com a Resolução CONAMA  nº 358, de 29 de abril de 2005 resíduo químico é todo material ou substância com característica de periculosidade, quando não forem submetidos a processo de reutilização ou reciclagem, que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade , reatividade e toxicidade. Todos o resíduos gerados que por ventura estiverem dentro da listagem abaixo serão considerados Resíduos Químicos, e deverão ser acondicionados, rotulados e encaminhados para área de Armazenamento Externo de Resíduos Químicos, para ser descartado adequadamente.
                 
    I.                Produtos hormonais, produtos antimicrobianos, citostáticos; antineoplásticos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias.
    II.              Resíduos saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório; inclusive os recipientes contaminados por estes;
    III.            Efluentes de processamento de imagem (reveladores e fixadores);
    IV.             Efluentes de equipamentos automatizados utilizados am análise clínicas; e
    V.               Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (Tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

    II.                        Gerenciamento de resíduos químicos em laboratórios

    1.      Inventário: O responsável pelo laboratório deve elaborar um inventário com os resíduos existentes (composição e quantidade) naquele local. Uma lista contendo uma estimativa da geração de resíduos (quantidade / mês ou ano), também é muito importante.
    2.      Minimização:
    è    Substituição de substâncias perigosas por outras; ou mudança de processos devem ser adotadas sempre que possível.
    è    Minimização / redução: procedimentos de re-utilização, recuperação e tratamento. Redução na quantidade / freqüência de utilização de substâncias / materiais perigosos.
    Ações neste sentido deverão ser adotadas em todas as atividades (graduação e pesquisa) que envolverem substâncias químicas.

    III.                Classificação dos resíduos químicos

    Definição de grupos de resíduos: deverão ser definidos considerando-se, além das peculiaridades do inventário, as características físico-químicas, periculosidade, compatibilidade e o destino final dos resíduos.

    Na Unifal-MG a classificação adotada é a seguinte:

    7. Outros 

    Os resíduos previamente e adequadamente separados, corretamente estocados e rotulados serão retirados dos laboratórios após a solicitação. A solicitação para a retirada deve ser encaminhada para o Funcionário José Antônio Ramos, que é chefe dos serviços gerais e membro da Comissão Permanente de Prevenção e Controle de Riscos Químicos.

    IV.               Rotulagem

          Todos os frascos contendo resíduos devem ser identificados adequadamente pelo uso do rótulo padrão. É imprescindível que todas as informações estejam preenchidas.
         
          Os resíduos devem estar acompanhado do Formulário para  Descarte, que deverá ser entregue, obrigatoriamente, no ato da retirado dos resíduos.

    Frascos sem rótulo, desacompanhados do formulário para descarte, ou com informações parcial ou inadequadamente preenchidas, não serão aceitos, ou seja, não serão retirados do laboratório ou das dependências onde se encontram.
      
    VI.             Armazenamento de resíduos nos laboratórios

    -          Deverão ser armazenados nos laboratórios os resíduos para recuperação e os resíduos passíveis de tratamento / destruição.
    -           Por questões de segurança, recomenda-se não acumular grandes quantidades de resíduos no laboratório. O ideal é que em cada local exista apenas um frasco, em uso, para cada tipo de resíduo e nenhum frasco cheio esperando ser tratado ou levado ao depósito de resíduos.
    -          Os frascos de resíduos deverão permanecer sempre tampados.
    -          Os frascos para resíduos jamais devem ser rotulados apenas como “Resíduos”. Mesmo para aqueles que não serão destinados ao depósito de resíduos, deve ser adotada a rotulagem adequada.
    -          Ao utilizar frascos de reagentes para os resíduos, tomar o cuidado de retirar completamente a etiqueta antiga, para evitar confusões na identificação precisa do seu conteúdo.
    -          Frascos destinados a resíduos ácidos e básicos deverão ser armazenados em locais diferentes, para evitar confusões no momento do descarte. O mesmo deve ser feito para resíduos ácidos e orgânicos.
    -          NUNCA armazenar frascos de resíduos na capela
    -          NUNCA utilizar embalagens metálicas para resíduos. Mesmo próximo à neutralidade, sólidos e líquidos podem corroer facilmente este tipo de embalagem.
    -          NÃO armazenar frascos de resíduos próximos a fontes de calor ou água.

    VI.   Frascos vazios de reagentes / solventes

    -          Deverão passar por tríplice lavagem com água.
    -          Após esta limpeza poderão ser reutilizados ou descartados.

    VIII.  Tratamento de resíduos em laboratório

                      O tratamento e recuperação dos resíduos é de responsabilidades dos geradores.
                A Comissão disponibilizará informações sobre os procedimentos para o tratamento e recuperação dos resíduos e está a disposição para qualquer dúvida e auxílio.

    Acesse: http://www.unifal-mg.edu.br/riscosquimicos/descarte